Além da discussão levantada pela edição deste ano da Expo Milão 2015, sobre um mundo futuro e a necessidade de alimentos, alertando sobre a escassez de recursos, estamos presenciando um consumidor de design mais engajado na questão sustentável e mais preocupado com a natureza.
O que diria Burle Marx, neste mês de agosto em que completaria 106 anos, sobre os jardins dos edifícios, as hortas que retornam às casas ou sobre os prêmios internacionais como o promovido pela Social Cooperation Architects?
Burle Marx alertou uma vez: “Sem compreender as necessidades de uma cidade e, principalmente sem compreender as funções das áreas verdes, o paisagista não poderá realizar jardins.”
Tão necessária como em nossos tempos, a natureza em convívio direto com o nosso morar ou a integração entre profissionais do design, arquitetura e mercado na busca por materiais e soluções sustentáveis marca presença literalmente das paredes aos pisos das casas.
Formato que facilita a drenagem da água, seleção de matérias-primas certificadas e renováveis, paginação que remete a movimentos naturais e contrastam com a iluminação, cores fundamentadas na terra, nas pedras, no mar.
O morar se reveste de natureza em paredes e pisos, a casa recebe tecnologia eco-friendly e o verde invade as estruturas do lar.